O jumento Nordestino, o mais tradicional animal do Brasil, trazido da Azia na época do segundo Império, para servir de animal de carga no sertão está com os dias contados. A introdução de motos no semiárido Nordestino vem substituindo o trabalho desse animal, tão exaltado nas músicas de Luiz Gonzaga, que em uma delas afirma: “O Jumento é nosso irmão”.
Muitos destes animais, considerados sagrados por alguns religiosos, devido a lenda de que o MENINO JESUS atravessou o deserto, montado no lombo de um jumento: estão sendo abandonados pelos seus donos, próximo de rodovias e tem causado até acidentes.
Atualmente no Brasil existe cerca de 900 mil jumentos, 90% deles na região Nordestina, localidade aonde eles melhor se adaptaram.
A idéia de um promotor de justiça, que não deixa de ser uma idéia de “ JERICO “,vem causando muita polêmica em Apodi, Rio Grande do Norte, no qual o promotor Silvio Brito defende o abate do jumento para o consumo humano.
A Associação de Proteção e defesa dos animais daquele Estado é contra, e propôe a preservação da espécie, não só como transporte de cargas, bem como nas lavouras, tendo em vista que em alguns locais de mato fechado, as motos tem maior dificuldade ,enquanto os animais circulam com facilidade. Os defensores dos animais afirman ainda que o leite de jumenta é muito preciso para o ser humano, inclusive, segundo eles,o queijo produzido do leite da Jumenta é o mais caro do Mundo.
Já no Ceará, na cidade de Russas, um produtor de bananas não dispensa ajuda desse tipo de animal. Para José Bezerra, produtor rural, o jumento no seu caso, produz duas vezes mais que um homem. Ele conta na atualidade com 30 animais, pensa em adquerir mais 420 para aumentar a sua produção.
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